Sexualidade
Nas últimas décadas, assistimos a uma revolução sexual impulsionada por vários fatores, nomeadamente, a emancipação feminina, assumindo a mulher vários papeis para além do reprodutor, o acesso à internet, e consequentemente às plataformas de conteúdo pornográfico, e também, a influência das próprias redes sociais.
A Organização Mundial da Saúde define a sexualidade como um “aspeto central do ser humano ao longo da vida, que inclui sexo, identidade de género, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução”.
A sexualidade é uma parte integrante da vida de cada pessoa que interliga diretamente fatores relacionados com a saúde, bem-estar e qualidade de vida ao longo de toda a vida ser humano. Há inclusive, vários investigadores que defendem que a vivência da própria sexualidade começa desde o nascimento até ao último segundo de vida, regendo muito dos nossos comportamentos através desses instintos.
Não é correto cingir a sexualidade apenas ao sexo. Esta contempla os sentimentos e afetos. Por isso é que, a descoberta e construção da nossa própria sexualidade pode ser difícil, confusa, trabalhosa, mas também maravilhosa.
Esta é vivenciada e expressada de forma diferente por cada um, sendo influenciada por vários fatores, tais como: a composição genética; a educação e seio familiar; a influência dos diversos contextos onde vamos estando inseridos ao longo da nossa vida; e pelas próprias posturas sociais e culturais.
Desta forma, não há uma definição de sexualidade “normal” ou com um protocolo a seguir. Não existe, igualmente, um medidor de interesse em sexo ou um número correto relativamente à frequência da prática sexual. Há pessoas que desejam e manifestam necessidade de comportamento sexual várias vezes ao dia e, em contrapartida, há pessoas satisfeitas com uma atividade mais esporádica.
O desenvolvimento da nossa sexualidade acontece a diferentes ritmos e fases, o importante é sermo-nos fiéis, sem que nos pressionemos a sentir ou fazer o que não nos deixa confortáveis nem estamos preparados.
A consulta de Sexologia Clínica torna-se, portanto, num ambiente seguro e sem preconceitos que nos permite acolher a nossa sexualidade, as nossas necessidades e ultrapassar desafios que tenhamos nesta dimensão. Alguns dos desafios podem estar relacionados com dificuldades na excitação e prazer sexual, dor na relação sexual, disfunções psicossexuais, insatisfação sexual, entre outros. O que proporcionamos é um espaço onde a pessoa possa partilhar de forma aberta os seus desafios e/ou dúvidas para que, com a ajuda adequada, possa vivenciar a sua sexualidade de forma leve, com satisfação e de forma descomplicada.
Especialidades: Sexologia Clínica