A ansiedade é uma emoção de alarme que faz com que tudo o que vivemos seja contornado pelo medo, por angústias e receios. Tanto a ansiedade como o medo são considerados patológicos quando são exagerados e limitativos interferindo na qualidade de vida, conforto emocional ou desempenho diário do/da adolescente.
A ansiedade surge de uma vivência que temos perante algo que é muito vago, difuso, não concreto, indefinido, da existência de algum tipo de ameaça ao bem estar, que representa inquietação, desassossego, e o estar em constante alerta e como que à espreita para algo de mau que possa acontecer.
A ansiedade pode manifestar-se através de sintomas físicos, como, por exemplo:
- Taquicardia, palpitações;
- Tremores das mãos, nos pés, no corpo, em geral;
- Boca seca;
- Tiques localizados;
- Agitação psicomotora;
- Dificuldade respiratória;
- Tensão abdominal;
- Náuseas;
- Vómitos;
- Crises de diarreia;
- Sensação pseudovertiginosa (como se fosse cair);
- Instabilidade na marcha;
A Psicologia tem um papel fundamental na ansiedade, pois permite ajudar o/a adolescente a compreender-se melhor a si mesmo/a, a saber conhecer e interpretar melhor a realidade e o que se passa consigo mesmo/a, a aprender a ter um maior autocontrolo, ou seja, a conseguir alcançar uma harmonia e equilíbrio interior.
“Quantos jovens e adultos perdem o brilho da vida por fazerem da sua mente uma fonte de ansiedade? Não foram treinados para falarem sobre si mesmos. Deixam as suas emoções e pensamentos ficarem aprisionados. Não é saudável viver fechado dentro de si mesmo. Os que se isolam no seu próprio mundo e não aprendem a partilhar as suas emoções e deterioram a sua autoestima. Fazem dos seus pequenos problemas obstáculos intransponíveis” (Augusto Cury)
Psicóloga Infanto-Juvenil e Neuropsicóloga Clínica